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A foto é do ano de 1938 de autoria de Ernst Schäfer, zoólogo e explorador alemão.  Ernst estudou de 1928 a 1934  Zoologia e Botânica, mas sua especialidade era a Ornitologia. Realizou uma terceira expedição ao Tibet com o objetivo de um registro completo da região tibetano, através de aspectos como a zoologia, botânica, geologia, cartografia, humanidade, entre outros. A expedição alemã recolheu tudo o que podiam: milhares de artefatos, um grande número de plantas e animais, incluindo os espécimes vivos. Eles coletaram espécimes de três raças de cães tibetanos, espécies raras felinos, lobos, raposas, texugos, animais e peles de aves.

Caçador.de.Lobos.Tibet

Buscando sobre caça aos lobos, achei interessante um artigo sobre a mitologia do lobo, no site da Nova Acrópole em que o autor escreve que “o lobo foi e sempre será um animal lendário. A maioria da humanidade considera-o como um símbolo de crueldade e de sangue, porque no passado quando o homem aprendeu a domesticar e dominar outros animais, o lobo converteu-se numa peste, um bandido que roubava o gado de camponeses”.

Os lobos se desenvolveram em diversos ambientes, como florestas temperadas, desertos, montanhas, tundras, taigas, campos e até mesmo em algumas áreas urbanas. Observei nas consultas que, em relação a caça aos lobos, sabe-se que em 1800, caçadores levaram os lobos à beira da extinção em 48 estados norte-americanos; somente depois de 1940 é que começaram a surgir leis para proibir tal prática. Leis federais e estaduais norte-americanas ajudaram a população de lobo aumentar lentamente, mas, nos últimos anos, as espécies têm sido extintas em vários estados dos Estados Unidos.

Atualmente, os lobos são os animais com mais leis nos Estados Unidos e muitos fazendeiros se opõem ferozmente aos programas de proteção – já que os lobos são uma ameaça para o gado e ovelhas. Por outro lado, conservacionistas apontam para a importância do papel que o lobo desempenha ecologicamente: sem predadores, ecossistemas inteiros podem perder seu equilíbrio, como vários ecólogos já comprovaram.

As principais causas de mortalidade de lobos no mundo são a caça, os acidentes envolvendo veículos e os ferimentos ocorridos durante o ataque a suas presas. Apesar de lobos adultos poderem, ocasionalmente, ser mortos por outros predadores, os grupos de lobos rivais são muitas vezes os inimigos mais perigosos, excetuando-se os seres humanos.

Confesso que esse post não seria sobre a foto de Ernst Schäfer ! Buscava informações pela Universidade de Minnesota sobre caça de lobos, mas não obtive muito sucesso em relação à história ambiental e fotografias! No entanto, achei um belíssimo trabalho do estudante Michael D. Wise que examinou a história ambiental da erradicação de lobos nas regiões entre Montana (Estados Unidos) e Alberta (Canadá). Esse trabalho merece ser divulgado em meu blog.

Conheça mais:

ANDA – Agência de Notícias dos Direitos dos Animais.

O YouTube possui o vídeo na íntegra da expedição de Ernst Schäfer no Tibet.

Extraído de Ambiente Brasil.

Cientistas estão descobrindo que as cidades aquecem até 2°C em um raio de mil quilômetros a seu redor Você não precisa viver em uma cidade – ou mesmo perto de uma – para que as atividades urbanas afetem seu clima, de acordo com um novo estudo.

Pesquisadores usando um modelo computadorizado da atmosfera concluíram que as atividades das áreas urbanas podem aquecer o ar a mais de 1600 quilômetros de distância. Em algumas áreas, esse aumento foi maior do que um grau Celsius (1,8 grau Fahrenheit).

As mudanças de temperatura foram causadas pelo comportamento humano nas cidades, como o aquecimento causado por edifícios e veículos no lugar do calor natural, que é absorvido pelas superfícies pavimentadas. O calor entra na atmosfera diretamente acima das cidades, segundo os cientistas, mas depois é disperso pelos movimentos naturais das corrente globais.

Ao mesmo tempo, no entanto, ao afetar o movimento do ar na atmosfera, o calor dos centros urbanos resulta também em ar mais frio em algumas partes do mundo, incluindo certas partes da Europa.

O estudo, conduzido por cientistas da Universidade Estadual da Flórida, da Instituição Scripps de Oceanografia e do Centro Nacional para Pesquisa Atmosférica dos Estados Unidos, foi publicado no periódico Nature Climate Change. Ele se baseou em dados climáticos da Organização das Nações Unidas e em vários relatórios publicados sobre o consumo de energia per capita.

O aumento da temperatura pode explicar o motivo de algumas áreas estarem enfrentando invernos mais quentes do que modelos climáticos computadorizados haviam projetado, segundo os pesquisadores. Para melhor representar os efeitos do aquecimento global, cientistas do clima devem considerar a incorporação dos efeitos das zonas urbanas, concluíram eles. (Fonte: Portal iG)

Extraído de Ambiente Brasil.

Pode não parecer verdade, mas vínculos emocionais em animais como os primatas podem ter evoluído no que nós humanos conhecemos como amor.

Um exemplo disso são os macacos da noite que vivem em árvores tropicais e tratam todo dia como se fosse Dia dos Namorados. Um macho e uma fêmea ficam juntos até o final de suas vidas, nunca traem e nunca se divorciam de seus companheiros – um comportamento extremamente incomum, mesmo entre as pessoas.

Às vezes, no entanto, macacos jovens adultos que não conseguem encontrar companheiros – macacos que os cientistas chamam de flutuadores – engajam em brigas ferozes com parceiros estabelecidos, eventualmente fazendo com que um deles desista da relação.

Agora, uma nova pesquisa mostrou que os macacos que são forçados a assumir novos parceiros têm menos filhos do que os que não foram separados, disse Eduardo Fernandez-Duque, um antropólogo biólogo da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, que liderou um novo estudo sobre relações dos macacos da noite.

Os resultados mostram como a monogamia ajuda aos macacos da noite – e pode até mesmo demonstrar a maneira na qual as relações humanas evoluíram, disse Fernandez-Duque, que recebeu financiamento para seu trabalho do Comitê de Pesquisa e Exploração da National Geographic.

“Não importa do que o chamamos – há algo em nossa biologia que nos leva a ter este vínculo duradouro e emocional entre duas pessoas nas sociedades humanas”, disse Fernandez-Duque, em um comunicado.

Problemas no paraíso – Apenas cerca de 5% dos mamíferos são monogâmicos e este fenômeno na maioria das vezes ocorre quando ambos os pais precisam estar presentes para criar seus filhos, como no caso dos humanos.

No caso dos macacos da noite, os pais assumem a maior parte da infância de um bebê, contando com a mãe apenas para providenciar o leite.

Mas os flutuantes – que Fernandez-Duque e seus colegas notaram pela primeira vez em 2003, na região do Chaco da Argentina – podem significar problemas para a comunidade de macacos da noite.

Baseando-se em quase duas décadas de observações de 18 grupos de macacos da noite, a equipe descobriu que os pares que permanecem juntos dão cria em 25 % a mais do que macacos que têm sua relação terminada pelos flutuadores.

O animal exilado desses relacionamentos, no entanto, normalmente sai ferido da briga e muitas vezes morre.

Química do amor – Ainda não se sabe os motivos pelos quais os macacos que perdem seus pares têm menos filhos, embora Fernandez-Duque suspeite de que há um componente emocional.

Assim como um homem e uma mulher precisam de tempo para ficarem juntos para poderem se conhecer e formar uma ligação profunda, os macacos da noite também. Assim, quando um macaco que saiu de um relacionamento entra em um novo, há um atraso no acasalamento – geralmente de cerca de um ano, disse Fernandez-Duque.

Na verdade, a ligação dupla em animais monogâmicos, como no caso dos macacos, pode ser uma espécie de “antecedente evolutivo do amor dos humanos”, disse Larry Young, um neurocientista comportamental na Universidade de Emory, em Atlanta, e autor do novo livro “A Química Entre Nós: Amor, Sexo e a Ciência da Atração”.

Young, que estuda a química do amor e emoção no cérebro, faz a maior parte de sua pesquisa em ratazanas monógamas.

Embora o amor humano seja uma emoção de reflexos complexos de nossos cérebros, disse ele,”a fundação do que a emoção é, é muito semelhante aos neuro mecanismos presentes nas ratazanas.”

Por exemplo, as experiências têm mostrado que, se uma ratazana perde o seu parceiro, o animal que sofreu a perda mostra sintomas depressivos – medidos por uma falta de vontade de escapar de uma situação perigosa.

De acordo com Young, nossos cérebros foram programados para amar, por assim dizer:” Nossos órgãos têm evoluído seu mecanismo para produzir uma ligação emocional”, disse ele.

O apego é estimulado pela oxitocina – produzida durante o contato íntimo em pessoas e animais – e dopamina, que é responsável pela sensação de alegria e felicidade.

Então por mais incrível que seja o amor, disse ele, “é realmente o resultado de um coquetel de produtos químicos”.

O estudo sobre os macacos da noite foi publicado no dia 23 de janeiro na revista PLoS ONE. (Fonte: Portal iG)